terça-feira, 23 de novembro de 2010

Crítica:

«Rubi – O Amor Atravessa Todos os Tempos foi um livro que me divertiu imenso. A capa é lindíssima, muito propícia ao toque, e a organização dos capítulos está muito elucidativa, suscitando automaticamente interesse por todo o passado histórico que a narrativa alberga. É um livro de muito, muito fácil leitura. Aliás, lê-se num instante!, e a gargalhada e o sorriso são inevitáveis. A história de Gwendolyn não é nova, pelo menos no que se refere a ser uma adolescente “normal” que, de um dia para o outro, descobre ser portadora de um dom (ou maldição). Neste aspecto, não há nada de novo. Contudo, isto são cerca de vinte a trinta páginas do livro, o que permite com que as restantes fluam com uma criatividade pura e divertida. Toda a questão do gene é interessante, talvez até um pouco confusa, e, como vai sendo explicado ao longo da trama, isso deixa sempre presente, no leitor, uma impulsividade inerente para descobrir mais e continuar a ler mais e mais. As peripécias e aventuras, após Gwendolyn conhecer Gideon, e as conversas que esta vai tendo com a sua melhor amiga, Leslie, são simplesmente divinais. Inclusive, o próprio conteúdo e desenvolvimento da narrativa está muito bem construído e, por isso, este é um daqueles livros que custa horrores fechar e colocar de lado. Ter tempo para a escola, para um possível romance a, ao mesmo tempo, viajar diariamente pelo tempo, conhecendo os seus antepassados e tudo o que foi alterado com o avançar para o futuro, é simplesmente de agarrar o leitor às páginas. Ainda para mais, não podia ter escolhido um melhor momento para a história deste primeiro volume terminar, deixando um bichinho super curioso a saltitar no estômago.

É uma leitura direccionada para os jovens adultos, mas penso que qualquer pessoa conseguirá tirar proveito dela, uma vez que se trata, de facto, de um livro giro e engraçado. Um óptimo presente de Natal, para quem já está a pensar nisso, e uma excelente e descontraída leitura de Outono. Uma história que recomendo sem reservas pois não tenho dúvidas de que proporcionará, a qualquer leitor, um bom momento de deleite e prazer.
Gostei muito. Uma autora e uma personagem principal que, com muito gosto, irei continuar a acompanhar.»
Patrícia Santos, O Segredo dos Livros

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