sexta-feira, 23 de setembro de 2011

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Primeiras imagens da série de TV de «Conspiração 365»

As filmagens da série de TV começaram em Junho e durarão um total de 26 semanas. Com um custo de 13 milhões de dólares, é até ao momento a série mais cara alguma vez feita na Austrália para televisão por cabo. Aqui estão algumas das primeiras fotografias oficiais desta mega produção.






Crítica de Leitor: «Frankenstein - A Cidade das Trevas»

«“A guinchar, a uivar, a berrar, as caras suadas toldadas pelo desejo, iluminadas pelos archotes, espezinhavam o que tinham vaiado antes, matando ritualmente aqueles que já estavam mortos, o fogo de barragem dos pés a fazer tremer a noite com a promessa de guerra final que está para vir.”

Dando continuidade ao primeiro romance, acompanhamos a tentativa de Hélios (Victor Frankenstein) de conquistar o mundo. Contudo, começa também a perder o controlo sobre as suas criações, a quem dá o nome da Nova Raça.
“Proibidos de matar como lhes aprouvesse, os outros membros da Nova Raça viviam com inveja do livre arbítrio de que gozavam os membros da Velha Raça. Esta inveja carregada de amargura de dia para dia, exprimia-se num desespero e numa raiva reprimida que não tinha consolo.”
O livre arbítrio que muitos da Nova Raça tanto ansiavam, começa aos poucos a ser-lhes acessível. Mas Helios terá também que lidar com outro problema igualmente grande: algumas das suas criações que tiveram resultados inesperados estão a revelar-se um grande obstáculo à sua intenção, dominar o mundo.
Novamente, são-nos apresentados capítulos muito curtos, expondo a incapacidade dos vários intervenientes face à sua condição, humana ou não. Personagens que carecem de uma maior caracterização, dada a complexidade das mesmas, tanto as já apresentadas no volume anterior como as novas. Não obstante – expressão muito usada pelo autor/tradutor –, não deixam de ser ainda assim muito interessantes e peculiares, em particular Erika.
Mas às várias personagens está reservado um outro propósito maior, o de representarem novamente um tom crítico e satírico à sociedade. Tal, constitui um dos pontos mais interessantes do livro (e possivelmente de toda a trilogia).»
Bela Lugosi Is Dead

terça-feira, 13 de setembro de 2011

Crítica de Leitor: «Pensei Que Tinhas Morrido»

«Pensei que Tinhas Morrido é um romance emocionante, nostálgico, que nos recorda, que vale a pena arriscar e ter coragem para mudar o rumo da nossa vida.

Paul Gustavson é um homem de meia idade, solitário, infeliz e com um emprego inseguro. A mulher deixou-o e a sua namorada mantém uma relação em simultâneo com outro homem. A família vive longe, o seu pai sofreu um enfarte e a relação com o seu irmão nunca foi exemplar. Até mesmo a sua saúde atravessa uma fase má, Paul tem um problema com o álcool e excesso de peso.
Numa vida perseguida pelo insucesso, dificuldades e tristezas, a sua cadela, Stella, é o seu porto seguro. Stella é uma cadela idosa muito especial, consegue falar com Paul. Além de ser uma boa companhia, é também confidente, amiga e muito inteligente. Ajuda-o muitas vezes a enfrentar e compreender as situações desagradáveis que surgem na sua vida. Juntos há quinze anos, têm partilhado uma vida cheia de ternura, dedicação e amor.
Pensei que Tinhas Morrido é uma leitura envolvente, comovente, com situações divertidas e momentos tristes, que nos tocam no coração. Um romance real, sobre a mágoa, a perda e o amor incondicional.
As personagens são interessantes, autênticas e passam por dificuldades com que já nos deparámos, directa ou indirectamente na nossa vida. Paul e Stella destacam-se das inúmeras personagens que nos são apresentadas. A relação que estabelecem encanta o leitor e transforma este romance num livro surpreendente até à última página.
Peter Nelson é um excelente escritor, consegue render o leitor, com emoções muito bem transmitidas e embala-nos numa leitura cheia de ternura e amor.
Uma leitura imprevisível, sincera e, sem dúvida, vinda do coração.
Recomendo.»
Segredo dos Livros

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Destaque: «Michael Tolliver Está Vivo»

Já saiu em 2009, mas merece ser relembrado, pelo que damos um novo destaque para os nossos Leitores.

Michael Tolliver Está Vivo
Armistead Maupin

«Maupin nega que este seja o sétimo volume da sua popular série Tales of the City, mas, felizmente, é exactamente isso que é, cheio de estilo e criatividade. Da última vez que vimos os habitantes do n.º 28 de Barbary Lane, estávamos em 1989, e Michael “Mouse” Tolliver estava a enfrentar a suposta sentença de morte do HIV positivo. Agora, os cocktails de medicamentos deram-lhe uma nova esperança de vida, ao mesmo tempo que injecções de testosterona e doses de Viagra lhe permitem ter uma vida sexual plena e inventiva com o novo namorado, Ben, “vinte e um anos mais novo que eu – na verdade, é um adulto inteiro mais novo que eu, se quiserem ver as coisas dessa forma.” O n.º 28 de Barbary Lane já não existe, mas os antigos inquilinos estão bem, a sua maioria em exílio. Maupin introduz uma variedade de referências encantadoras, mas a história pertence a Mouse, cujas viagens pelos mores sexuais transgressivos e plurisexuais de São Francisco são tão cativantes quanto o eram no primeiro volume de Tales of the City

Publishers Weekly

«Armistead Maupin e a sua popular série Tales of the City evoluíram a partir de uma coluna do San Francisco Chronicle e atraíram uma vasta quantidade de seguidores leais. A estes leitores, bem como para os recém-chegados à obra de Maupin, espera-os uma bela surpresa com este novo livro.»
Bookmarks

«O título deste romance encantador e comovente é perfeitamente pertinente à história que conta. Um livro que, sendo enternecedor, nunca chega a ser sentimental.»
Booklist

«A escrita de Maupin continua divertida e atrevida.»
Miami Herald

«Carinhoso e divertido.»
Kirkus Reviews

«Uma evocação estética de Balzac.»
Los Angeles Times

terça-feira, 6 de setembro de 2011

Crítica de Leitor: «O Ladrão de Sombras»

«Ao ler "O Ladrão de Sombras" não pude deixar de comparar a aparente simplicidade da história com a de "O principezinho". Ou seja, uma história com uma grande mensagem, que deve ser analisada ao pormenor para que possamos entender a sua mensagem. Porque com esta história simples Marc Levy já me tinha convencido mas agora estou totalmente rendida.

"O Ladrão de Sombras" narra a sua própria história e assim podemos acompanhar o seu crescimentos, a sua perspetiva de tudo o que o rodeia e de como lida com as emoções. A história é naraada em duas fases da sua vida, a de criança e a que já é adulto e formado.
O Narrador bem cedo descobre que tem a capacidade ou chamemos-lhe o dom de "roubar" as sombras que se cruzam no seu caminho, ficando assim a saber tudo sobre elas, todas as suas emoções.
O enredo começa quando o "O Ladrão de Sombras" se muda para uma nova escola, onde se vai ter de adaptar. As coisas não correm tão mal como esperava, fez de imediato um amigo. Pouco tempo depois a sua vida sofre uma reviravolta uma vez que o seu pai sai de casa, fica só com a sua mãe.
Num verão vai de férias e aí conhece Cléa, da qual se torna de imediato inseparável. Entendem-se de uma maneira única com grande cumplicidade e apaixona-se pela primeira vez. Este momento fica para sempre marcado na sua vida, é o seu sinónimo de felicidade.
Ele tem um poder "mágico" caso a sua sombra cruze com a de alguém ele fica a saber o que esta sente, podendo mesmo trocar a sua sombra na dele. Ao trocar de sombras ele compreende o medo de quem o rodeia.
Na sua vida como adulto acabou de se formar em medicina e está a fazer o internato, namora com uma colega. Numa das suas viagens a casa para ver a sua mãe, a sombra do seu amigo de infância cruza se com a dele, e apercebe-se que tem de fazer algo pelo seu amigo.
Ao crescer vai questionar se deve voltar a usar o seu dom para ajudar alguns dos seus pacientes e amigos , ou até mesmo para encontrar a sua felicidade.
O dom de "roubar as sombras" pode até ser um dom mágico, pessoalmente penso que é uma forma de dizer que todos temos uma sombra (medos, desejos, frustrações) que se podem cruzar com a de outros e se nós estivermos atentos pudemos ajudar e a entender os outros. Ou seja uma forma de dizer que temos de olhar por nós e pelos outros.
Um enredo simples direto mas carregado de muita emoção e cheio de significado, que nos deixa a pensar que temos de aceitar as decisões de quem nos rodeia, que devemos ajudar e estar atentos a quem nos rodeia. E principalmente de como não devemos desistir daquilo que queremos e que devemos sempre lutar.
Todos os livros de Marc são marcantes …mas apaixone-me desde das primeiras páginas por "O Ladrão de Sombras". Sempre tive "O Principezinho" como referência, agora acrescento "O Ladrão de Sombras" devido ao sua mensagem.
Realmente tocante, verdadeiramente emocionante sobre os sonhos, receios e medos de um rapaz. E de como se ouvir e tomar atenção vai poder ajudar quem o rodeia e principalmente a si próprio.»
Esmiuça o Livro

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Eu Não Sou Um Serial Killer

Capa estrangeira
A Contraponto adquiriu recentemente os direitos de edição para Portugal da trilogia de Dan Wells, com os títulos I Am Not a Serial Killer, Mr. Monster e I Don't Want to Kill You. A saída do primeiro volume está programada para meados do primeiro trimestre de 2012, com o título em português Eu Não Sou Um Serial Killer.

Eu Não Sou Um Serial Killer conta a história de John Cleaver, um sociopata de 15 anos que trabalha numa casa funerária, sonha com a morte e acha que pode vir a torna-se um serial killer. Para manter-se no "bom caminho" e ser "normal", John cria um conjunto de regras que segue à risca. Porém, quando um monstro verdadeiro aparece na cidade onde vive, ele tem de deixar o seu lado negro manifestar-se para poder detê-lo. Mas sem as suas regras para manter-se sob controlo, John poderá tornar-se mais perigoso que o monstro que está a tentar matar...
Dan Wells nasceu com tenra idade, matou um homem só para vê-lo morrer e comeu a última manga em Paris. Depois escreveu este livro.

Não perca!

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Imprensa: «A Evolução de Calpurnia Tate»

«A Ciência da Literatura


Infelizmente, não é frequente um livro juvenil ser uma obra literária. Não invalida que a história seja bem contada, sequer que a fórmula não seja louvável, divertida, contagiante... Mas a literatura é mais do que isso. E ler este livro, que tem a teoria da evolução das espécies de Darwin como "leitmotiv", é aceder a uma verdadeira narrativa literária. É uma história de época, na viragem do séc. XIX para o séc. XX no sul dos EUA, narrada na primeira pessoa com desenvoltura, em que uma rapariga de doze anos vai descobrindo um mundo de liberdade através da ciência, à qual acede de forma semi-secreta através do seu excêntrico avô. Esta experiência, que percorre todo o livro, contribui para alterar a percepção que Calpurnia tem do universo social que a rodeia e que a tenta preparar para uma função que não lhe interessa. "A Evolução de Calpurnia Tate" é um exemplo de uma novela bem construída, em que os temas escolhidos se entrelaçam sem se sobreporem ou soarem forçados, e a informação revela-se sempre necessária. Como tantas outras obras juvenis, este livro (o primeiro de Jacqueline Kelly) é transversal, que agradará tanto a adolescentes como a adultos.»
Os Meus Livros